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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Camponeses interditam obra de duplicação de trilhos da Vale

Em protesto, mais de 2 mil assentados da zona rural de Açailândia ocupam a estrada que dá acesso as obras de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás 19/01/2011 Marcio Zonta, da Página do  MST   Mais de 2.000 moradores dos assentamentos Novo Oriente, Francisco Romão, Planalto I e II e do acampamento João do Vale, da zona rural de Açailândia, no Maranhão, ocupam desde a manhã desta quinta-feira (19) a estrada vicinal que dá acesso as obras de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás, sob concessão da mineradora Vale. O motivo da interdição da estrada, que liberou das atividades 700 funcionários da empresa, se dá pelo não cumprimento pela mineradora das contrapartidas que foram acordadas com os moradores das comunidades há dois meses junto à Prefeitura Municipal de Açailândia. “Só encerraremos o protesto se representantes da empresa vierem negociar com a população. Estamos solicitando à Vale várias compensações diante de seus projetos nas comunidades há muito tempo. Ag...

Três nações e o mesmo problema: a VALE

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Por Márcio Zonta - Brasil de Fato Enquanto os impactos da mineradora Vale espalham-se, trabalhadores canadenses, moçambicanos e brasileiros reúnem-se para enfrentar as ações predatórias da transnacional nos três países. A comitiva que contava com cerca de 30 pessoas, entre sindicalistas, membros de movimentos sociais e políticos das três nações iniciaram as reuniões em Guararema, interior de São Paulo, na Escola Nacional Florestan Fernandes, partindo na seqüência, para São Luis com desfecho no interior do Maranhão. “Num primeiro momento foi mais de reunião, de análise de conjuntura entre os movimentos presentes”, relata o moçambicano Fabião Bernardo Manançia, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Civil, Madeira e Minas de Moçambique – Sinticim, que participou do encontro realizado entre os dias 22 de novembro e 2 de dezembro. Na capital Maranhense, visitaram o complexo do Porto de Itaqui, onde é escoado para outros países o minério de Carajás, com navios ...

Crise na Europa vai ditar o futuro da Vale em 2012

Mineradora comandada por Murilo Ferreira tenta evitar um freio no ritmo de crescimento em meio à instabilidade econômica global que afeta sua principal clientela, as siderúrgicas chinesas. O ano de 2011 começou tumultuado para a diretoria da Vale, com direito, inclusive, a troca de comando. Murilo Ferreira, atual presidente da companhia, assumiu o posto em maio, em substituição a Roger Agnelli, que comandou a mineradora com mão de ferro durante uma década. O ano de 2012, a julgar pelo cenário global, terá, novamente, boa carga de desafios para a cúpula da mineradora.  Um dos mais importantes deles tem relação com a instabilidade da economia europeia e seus efeitos para os mercados globais. O ajuste das contas desses países ditará boa parte das regras da demanda global por minério de ferro no ano que vem. "No pior dos cenários, se a Europa quebrar, o mundo sofrerá recessão e haverá uma crise mais aguda. E a Vale tem forte atuação nos mercados externos", avalia Pedro Galdi, ana...