Poluição CST - Caso a ser seguido em Anchieta.


Ação Civil Pública requer instalação de Wind Fence nas Arcellor-Mittal





O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria Cível de Justiça de Vitória, impetrou Ação Civil Pública (ACP) em face da Arcellor-Mittal Tubarão e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). A ACP foi proposta após diversas tentativas de acordo entre o MPES, sociedade civil e empresa para a instalação de Wind Fences, que reduziriam o impacto das atividades da industria ao meio ambiente e à saúde pública. Segundo a ação, a empresa sujeita a população capixaba a uma exposição diária a poluição, comprometendo a qualidade de vida dos moradores e a todo meio ambiente. Na ACP, o MPES destaca a pratica de racismo ambiental praticado pela empresa, que utiliza tecnologias inadequadas e inferiores às utilizadas em outros países.
O MPES  requereu, em caráter liminar, que seja realizada uma auditoria ambiental nas instalações da siderúrgica, onde seria avaliado o comportamento da empresa em relação ao meio ambiente. Além disso, requereu que a Arcellor-Mittal apresente, no prazo de 4 meses, um projeto básico com o cronograma para a implementação do sistemas de Wind Fences e com a imediata execução do projeto conforme o cronograma apresentado. Também pediu a apresentação de projeto e cronograma de sistema complementar de lavagem e limpeza de gases, no prazo de 90 dias, visando a redução das emissões para padrões da União Européia, ambos sob pena de multa diária de R$ 100 mil. E o MPES também pediu a condenação da empresa na obrigação de reparar os danos ao meio ambiente e  a pagar indenização a título de  danos extrapatrimoniais, em valor a ser fixado pelo judiciário.
Também requereu  em caráter liminar que Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) revise as licenças ambientais da empresa, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A instalação de um posto avançado do órgão ambiental na área da Ponta de Tubarão. Além disso, pediu ao Judiciário que o Iema se abstenha de conceder novos licenciamentos ambientais ou prorrogações dos já existentes enquanto a empresa não apresentar cronograma de instalação de Wind Fences, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O MPES também pediu a condenação do Iema à disciplinar normativa para a redução da presença da poeira sedimentável no ar da Grande Vitória, com simetria aos padrões internacionais de poluição atmosférica, sob pena de multa diária de RS 10 mil reais.

Nossos Parabéns a toda equipe do Ministério Público da Promotoria  de Justiça Civel de Vitória, cujo promotor chefe é ALTAMIR MENDES DE MORAIS. Processo corre na justiça capixaba e pode ser acompanhada, sob numero 024.11.008143-7
Equipe do Anchieta Transparente

Comentários

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