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Mostrando postagens de abril, 2011

LUTA PELA TERRA. Auto-reconhecimento da comunidade indígena Tupiniquim da Chapada do A em Anchieta

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Os índios da Aldeia de Caieiras Velha em Aracruz, norte do estado, participaram efetivamente na realização do evento. A missa foi celebrada pelo padre Firmino e todos os presentes pediram uma basta a instalação da CSU nas terras pertencentes aos descendentes dos índios tupiniquins ANCHIETA – ES     (Por Fabiano Peixoto e fotos de Aécio Flávio Rezende/ESTADO ES) Foi realizada no último dia 26 (sábado) uma celebração entre índios Tupiniquim de Aracruz, norte do estado, e os seus descendentes da Chapada do A de Anchieta, sul do estado, com o objetivo de promover o intercâmbio entre as comunidades e celebrar o auto-reconhecimento da comunidade indígena. O evento iniciou, logo pela manhã, no Ginásio de Esportes da comunidade, com um culto evangélico da igreja Maranata da Serra/ES e em seguida uma missa com o padre Firmino da paróquia de Anchieta. Este ano, coincidentemente, o tema da Campanha da Fraternidade de 2011 que é justamente “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A ...

O que está ruim ainda vai piorar

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Editorial “Da Vale do Rio Doce, o Espírito Santo fica apenas com o apito do trem e a poeira do minério”. A frase foi cunhada nos anos 1960 pelo ex-governador Christiano Dias Lopes e figura no Google, o maior e mais conceituado site de buscas da internet, como emblema de uma economia que espelha o paradoxo da globalização em terras capixabas. Como referência desse tipo de má exploração das potencialidades do Estado, o Google remete os interessados no assunto para um artigo do jornalista Geraldo Hasse, publicado no primeiro número da revista Século, em fevereiro de 2000, sob o título geral de “Economia paradoxal”. O artigo de Hasse coloca o problema nos seguintes termos: enquanto as grandes companhias prosperam sem parar no Espírito Santo, explorando sua privilegiada localização geográfica, o Estado não tem recursos para gerir a máquina pública, dar segurança à população ou cuidar do meio ambiente, encarado como terra de ninguém por ricos e pobres É neste cenário que a Vale vem...

Vale perderá foco e lucros se investir mais em siderurgia

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ESTRATÉGIA 02/04/2011 06H54 Segundo analistas, as maiores chances de crescer ainda estão na mineração, apesar da pressão do governo A Vale vive uma crise dupla: de gestão e de identidade. A primeira delas se confirmou nesta quinta-feira (31/3) com o anúncio oficial de que o atual presidente Roger Agnelli deixará o cargo na mineradora. Mineradora? A Vale é a maior produtora de minério de ferro do mundo, mas as constantes pressões do governo sobre a atuação da companhia já deixam dúvidas sobre o rumo que ela seguirá.   O governo Dilma quer a Vale mais atuante em siderurgia, um setor em que a empresa ainda engatinha. A lógica é simples: diminuir a exportação de minério de ferro e aumentar a de aço, que tem maior valor agregado (o que aliviaria as contas públicas do governo sempre disposto a diminuir os gastos, mas que ainda não se mostrou eficaz nessa questão).   Atualmente, a Vale tem quatro projetos siderúrgicos em andamento que totalizam 21 bilhões de dólares. São eles: ...