Anchieta, Meio Ambiente e corrupção.Hartung e Petri
PARTE I
O título não poderia ser desassociado, pelos fatos acontecidos nos últimos dias e anos. Mesmo sem conhecimento a Câmara de Anchieta aprovou o aumento da área industrial do município, em resumo, foi bem a estilo ESPÍRITO SANTO a lei complementar 01/2009 que alterou o Plano Diretor municipal. Ouvir a sociedade como ordena o Estatuto da Cidade (lei 10257), jamais, pois quem controla Anchieta é o Sr. Paulo Cesar Hartung, simplesmente o rei do ES, digo imperador, que controla a empresa Estrutural, que limpa Anchieta em todos os lados, do lixo ao luxo da cidade, empresa que oficialmente está registrada em nome do seu primo. Observe como se constrói uma lei para atender a Petrobras e demais indústrias e como se massacra a sociedade. Meio ambiente aqui não existe, se depender dos (as) Governantes do Estado, Prefeito e subordinados. A Plenária da Câmara de Vereadores ocorre as terças, dia em que os vereadores só chegam para votar, então o Prefeito de Anchieta, Edival Petri, ex-professor e uma importante peça do Jogo do Governador/Imperador do ES, envia um projeto de Lei na segunda feira depois das 16 horas, ou seja, minutos antes de fechar a Casa Legislativa e menos de um dia para a votação. Armação ou não? O prefeito mobiliza os vereadores da situação e após a armação liga para o presidente da Câmara pedindo urgência senão Anchieta vai Perder o Porto da Petrobras. Porto este que ainda não foi aprovado pela diretoria da Petrobras e que não está no plano estratégico da empresa até 2013. O gerente do porto, de nome Mota, que segundo o presidente da câmara, após indagação de um jovem vereador, esteve na votação por coincidência, apresentou a proposta da retro área do Porto e foi embora. Quatro vereadores declararam estranheza tanta afobação para votação, mas o Jovem vereador Giovane deixou varias perguntas no ar: que democracia é essa? O prefeito aprovaria um projeto sem ler? Estão achando que os vereadores são idiotas? Foi coincidência a aparição do gerente do porto? Aprovado o projeto que aumentou a área industrial, que agora é de aproximadamente 35% do município, que impede o crescimento urbanístico, aproxima a área industrial às comunidades existente, comprometendo a qualidade de vida dos moradores e que se permanecer vai retirar do que restou do cinturão verde que vinha retendo parte dos poluentes. Se a visão era o Porto, pergunto, como vai ficar os dezenas de pescadores que vivem da pesca ali? E a única área de Surfe do sul do ES? As tartarugas que desovam naquela praia, irão pedir licença? Considerando que o local proposto é um dos menos viáveis social e ambiental, gostaríamos de saber o motivo de não ter projeto alternativo locacional? Vão continuar priorizando as indústrias e massacrando os pescadores, as comunidades, os surfistas, as na lista de ameaçadas de extinção, as tartarugas e todo NOSSO MEIO AMBIENTE?
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