CORRUPÇÃO EM ANCHIETA: MENTOR É HOMEM DE CONFIANÇA DE EDIVAL (atual prefeito)

EDIVAL pode perder o mandato, caso a licitação tenha fortes indícios de corrupção - No caso o juiz aplicará o princípio "in dubio pro societate" - na dúvida em favor da sociedade. Quadrilha que atuava em comércio exterior e licitação fraudulenta na prefeitura de Anchieta, tinha o advogado da prefeitura de Anchieta e ex-presidente do Bandes, Odilon Borges,como LOBISTA. A Polícia Federal do Espírito Santo prendeu, em operação, integrantes de uma organização criminosa formada por servidores públicos, advogados e empresários. Em Anchieta com a Operação Duty Free está sendo investigado o procurador chefe da prefeitura de Anchieta, que foi levado pela Polícia federal e após depoimento liberado, e outros funcionarios que serão ouvidos posteriormente, o advogado da prefeitura Odilon Borges, acusado de atuar como lobista na organização. Ele seria o cérebro e mentor intelectual da quadrilha. Em períodos diferentes de governo, Odilon foi advogado e presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). Este último cargo ele ocupou no governo Max Mauro, e o teria usado para favorecer o grupo criminoso. Borges, após deixar o Bandes, fundou uma empresa de consultoria chamada Consultime, em sociedade com o então secretário da Fazenda, José Téofilo, cuja parceria foi rompida posteriormente. Os criminosos foram presos com base nos delitos de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa e contrabando e descaminho. A pena para estes crimes pode chegar a 46 anos de prisão.
O ex-chefe da Alfândega João Luiz Fregonazzi, acusado de favorecimento nas operações ao abrir cinco empresas em nome de “laranjas”.
Somente no Estado ES foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão,sendo na casa do Procurador Chefe e outra na prefeitura de Anchieta, além de 17 mandados de prisão, sendo um na prefeitura de Anchieta. Em São Paulo, onde funcionava um braço da quadrilha tambem foram feitas busca e apreensção e prisão. Cerca de 200 policiais federais participaram da operação, que agora parte para a fase de análise da documentação apreendida. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Vitória, Vila Velha, Viana, Castelo, Alfredo Chaves, Anchieta, Conceição da Barra e Cariacica, além de São Paulo. As investigações, que se iniciaram em fevereiro deste ano, revelaram que o grupo criminoso conseguia facilidades e agilidade em processos de importação, prestação de consultorias e operações fraudulentas por meio de servidores da Receita Federal, em troca de dinheiro e outras vantagens.
Como não poderiam ser donos de empresas privadas por serem servidores públicos, os dois auditores fiscais que fazem parte do grupo entravam como sócios ocultos em pelo menos cinco empresas das áreas de comércio exterior, transportes e logística. Eles também utilizavam celulares cadastrados no nome de uma dessas empresas, que atua no ramo de comércio exterior.

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