Ministério Público “age” em Anchieta. Mas Favela cresce...

“Agiu sem comprometimento o Promotor.”
Foi o que aconteceu em Anchieta no fim de 2009. O Promotor de meio ambiente “Agiu sem comprometimento...” disse uma moradora do bairro próximo à invasão.
Foi além, sem querer aparecer, M. A. C., relatou: “ o prefeito de Anchieta (Edival) apóia essa pouca vergonha, mas quem perde é agente. Minha casa foi arrombada duas vezes, agora coloquei cerca elétrica”, ela continuou: “na invasão ele (prefeito) constrói creche e tudo mais, agora aqui nunca fez nada, isso é porque lá tem voto fácil” comentou indignada.
A favela em questão é conhecida por Ponta da Lagoa, na chegada de Anchieta.
Em agosto de 2009 este local foi repentinamente ocupado por dezenas de Barracos, a grande maioria com dimensão três x 4 metros, e o que chamou atenção é que foi dias após o divulgação do projeto siderúrgico da Vale.
O Ministério Público conseguiu a demolição de três ou quatro casas, mas relatou a moradora do bairro vizinho que no primeiro final de semana posterior a demolição estas foram reconstruídas e outras dezenas construídas e nada mais foi feito. Ou seja, o ato do Ministério Público serviu de impulsionador para construção de outros “barracos”, apressou novas construções, considerando que nada mais fez.
Perguntado quantas construções irregulares tem no bairro vizinho, ela não soube afirmar com precisão, mas disse ter entre 70 e 80. A respeito de droga, prostituição e se há com freqüência tiros, ela não quis falar, mas pela expressão fácil deu a entender que existe.
Assentamento informal (favela), como descreveu a ONU no relatório 2008-2009 “a situação mundial das cidades” tem vários motivos: a falta de política pública de habitação; o crescimento acelerado dos centros urbanos, em busca de empregos, o que cai muito bem no “caso”.
A falta de fiscalização da prefeitura e o “esquecimento” por parte do Ministério Público, aumenta a população, a violência e o numero de desempregado. O que as empresas precisam é de mão de obra barata, é a lei da procura e oferta, estas por sua fazem doações de campanhas eleitorais à prefeitos, deputados e governador e do outro lada estão os moradores que perdem em todos os sentidos, deste a saúde como o aumento da poluição, ao direito de ser razoavelmente bem atendidos nos PSF, s escolas e outros equipamentos públicos.

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