Sem pólo industrial e orçamento o governo tenta legitimar mega-siderúrgica em Anchieta

Sem planejamento territorial, industrial e sem destinar praticamente nada da dotação orçamentário para Anchieta e região, o governador do ES  tenta jogar de democrático e age como o poderoso imperador.
A criação do grupo de trabalho para analisar o estudo ambiental EIA-RIMA, envolvendo diversos órgãos do estado e de prefeituras da região de Anchieta é mais um ato para fazer dos impactos sociais e ambientais um embrulho para tentar esconder da sociedade, imprensa e Ministério Público o exorbitante aumento populacional da região, os impactos ambientais e sociais causados pelo alto consumo industrial de água do Benevente e o agravamento da poluição, bem como os diversos impactos subseqüentes.

Para o ilusório projeto siderúrgico, ainda tem o grave problema da retirada da comunidade TRADICIONAL de chapada do “A”, de DESCENDÊNCIA indígena.


Ruínas construída pelos índios 
Anchieta com 16 mil habitantes na área urbana jamais poderá ter em 7 ou 8 anos 100 mil habitantes, como declarou o prefeito Petri em 2009 ao jornal Valor Econômico.

Macaé-RJ, só com o setor petrolífero vive um desastre socioambiental insustentável, em Anchieta os irresponsáveis poderosos querem colocar o setor Siderúrgico (CSU), com o já saturado minerário representado pela Samarco e o setor petrolífero.

Querem fazer o que com a região?


Sr. Governador, o projeto siderúrgico Baosteel/Vale com a mesma capacidade produtiva do atual Vale/ Arcelor,  foi dado como impróprio para Anchieta e região, considerando os impactos ambientais   e sociais. Qual é o motivo de agora tudo ter mudado em um piscar de olhos?

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