Moradores atingidos por poluição querem ser habilitados em processo contra Siderúrgica
Manaira Medeiros As associações que reúnem moradores da Praia do Canto, ilhas do Boi e do Frade, Praia do Suá e Enseada do Suá, em Vitória, e Praia da Costa, em Vila Velha, também querem ser habilitadas como autoras da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado (MPES) contra a ArcelorMittal e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). O processo é de março deste ano e acusa a empresa de racismo ambiental, por não adotar no Estado a mesma tecnologia de suas plantas do exterior, para minimizar a poluição atmosférica de suas atividades. O requerimento para admissão como litisconsortes ativos à ação foi protocolado pelas entidades neste mês, sob a alegação de que representam os residentes nos bairros da Grande Vitória mais atingidos pelas agressões ambientais da empresa desde a década de 1980, com exposição diária e ininterrupta à poluição. “Trata-se de uma população, aqui representada, cansada e esgotada por sofrer com os danos extrapatrimon...