A pressa derrubou a gigante

Os ecossistemas, especificamente os localizados no litoral sul do Espírito Santo conseguem uma sobre vida, não foi dessa vez que saiu a Licença Prévia (LP) para instalação da Companhia Siderúrgica de Ubú, o terror CSU, no município de Anchieta.

A queda da gigante foi baseada na pressa de ver aprovado esse violento empreendimento, o qual a sociedade capixaba anestesiada por contra-informações da mídia tradicional, não tem noção dos impactos, que esse complexo siderúrgico pode ocasionar. A Vale não poderia ter executado os estudos de impactos ambientais e socioeconômicos, como levantado por um dos Conselheiros.

E estava tudo pronto para a concessão do “prévio” licenciamento, até buffet tinha sido contratado pela empresa Vale, mas após pronunciamento de defesa da retirada do processo de pauta por parte do secretário de Governo Stan Stein, reconhecendo a ilegalidade apontada, o coffee break fora suspenso.

Além da surpresa de retirada do processo de pauta, principalmente, em virtude do alarde desinformativo de um tradicional veículo de comunicação capixaba, que especulava autorização do governo para concessão da LP, dois destaques: A Federação das Industrias do Espírito Santo é a única representação que têm duas cadeiras no conselho, e a ausência de representante do Ibama que não enviou representante.

A vitória do meio ambiente, embora temporária, pois as lutas são diárias, é fruto da determinação de alguns conselheiros, que mais do que o poluído progresso, preocupam-se  com a vida.


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