No dia da ÁGUA a ONU revela: água potável é questão de direitos humanos.

QUÃO BOM SABER QUE A ONU ESTARÁ DO NOSSO LADO, NO CASO RIO BENEVENTE, NA DEFESA DO DIREITOS HUMANOS.
"A água é fonte da vida e o elo que une os seres humanos no planeta. Ela está diretamente relacionada a todos os objetivos da ONU: melhoria da saúde materna e infantil, maior esperança de vida, capacitação da mulher, segurança alimentar, desenvolvimento sustentável e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas."

A afirmação está na mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pelo Dia Mundial da Água, celebrado em 21 de março.
Mundo Saudável

O tema das comemorações este ano é 'água limpa para um mundo saudável', e ressalta que a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos estão em perigo. Ban lembra que a água insalubre causa mais mortes do que todas as formas de violência, incluindo a guerra.



A especialista independente das Nações Unidas sobre água e saneamento, Catarina de Albuquerque, disse à Rádio ONU, de Coimbra, em Portugal, que o "acesso à água potável é uma questão de DIREITOS HUMANOS com graves implicações para a saúde, educação e segurança pessoal das crianças."

Segundo dados da ONU, cerca de 1,5 milhão de crianças com menos de cinco anos morrem anualmente devido à falta de higiene e acesso à água potável.

No Brasil, mais de 17 milhões de pessoas não têm acesso à água potável. Apesar do déficit, o principal desafio do país é a qualidade da água oferecida e não a quantidade, avalia o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Varella.

Segundo o Jornal do Brasil, levantamento da ANA realizado em mais de 2 mil pontos de monitoramento em 17 unidades da Federação revelou resultado ótimo em apenas 9% dos pontos. Cerca de 70% têm Índice de Qualidade da Água (IQA) considerado bom; 14%, razoável; 5%, ruim; e 2%, péssimo. O IQA considera níveis de coliformes fecais, temperatura, resíduos e outros aspectos.

No Rio de Janeiro, visando ampliar as formas de análise da qualidade da água para consumo, os pesquisadores da ENSP Antonio Duarte e Valmir Laurentino desenvolveram um trabalho em 5 tribos indígenas Guarani em Angra dos Reis e Paraty.



A análise proposta visa complementar os estudos físico-químicos e microbiológicos, já obrigatórios conforme a Portaria 518 do Ministério da Saúde, com a pesquisa de parasitas na água através dos métodos parasitológico e imunológico. O objetivo dos pesquisadores agora é difundir a metodologia, aplicando-a em outros municípios e com outras populações.


Queremos aumentar a capacidade de avaliação da qualidade da água, através de uma metodologia eficiente e de custo acessível – explica Antonio.


Já passou da hora dos políticos terem vergonha na cara e começar a ter ação, baseada em planejamento para médio e longo prazo, na defesa da coletividade.


Anchieta Transparente
Direção


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